Nascido em Piratininga, em 05 de Maio de 1916, estudou em Campinas, Bauru e Jiz de Fora e diplomou-se pelo famoso Colégio Grambery.
Licenciado em Geografia e História pela Universidade de São Paulo, também se formou como Engenheiro-Geógrafo no antigo Serviço Geológico Federal, e concluiu o doutorado em Ciências na Escola de Sociologia e Política de São Paulo.
Pertenceu, como titular, à Academia Campinense de Letras, à Academia Paulista de História, à Academia Paulista de Jornalismo, à Academia Paulista de Educação, à Academia Paulista de Letras ao Instituto Histórico Geográfico de São Paulo; como sócio correspondente, pertenceu à Academia Sul-Riograndense de Letras, à Academia Juíz-Forana de Letras, à Academia Itaocarense de Letras e aos Institutos Históricos e Geográficos Brasileiro, do Paraná, de Santa Catarina, de Minas Gerais, do Ceará e de Pernambuco. Além de numerosos trabalhos publicados em revistas culturais e em obras coletivas, é autor dos seguintes livros: Música e Espiritualidade; Evolução Urbana de São Paulo; Café e Ferrovias (4 edições); Afonso de Taunay – Historiador de São Paulo e do Brasil; Páginas Catarinenses (2 edições); Saint-Hilaire e o Brasil; A Segunda Viagem de Saint-Hilaire a São Paulo e Um Pouco da História de Campinas (estes dois últimos, em colaboração com a Acadêmica Maçonaria Lúcia de Souza Rangel Ricci). Prefaciou e anotou para Edições Melhoramentos, as obras de Armitage e Handelmann sobre História do Brasil e a biografia de Fernão Dias, de Afonso de Taunay. Em Campinas, sob os auspícios da Pontifícia Universidade Católica, edita desde 1969, a Notícia Bibliográfica e Histórica, com mais de 100 números publicados. Presidiu a Academia Campinense de Letras no biênio 1977-1978, e em Julho de 1982, com o afastamento do presidente Celso Maria de Mello Pupo, completou, como secretário geral que era, o mandato que só findou em dezembro do mesmo ano.
Odilon Noguera de Matos tomou posse de sua cadeira em sessão solene realizada no Clube Campineiro, em 22 de Outubro de 1973.