Fundada em 17 de Maio de 1956, a Academia Campinense de Letras teve sua primeira reunião, assim como as nove seguintes, presidida pelo próprio idealizador Sampaio em uma das dependências da Secretaria Municipal de Cultura e Higiene da Prefeitura de Campinas, onde o Sampaio também era, na época, titular daquela pasta municipal.
Da primeira reunião, participaram: professor Francisco Ribeiro Sampaio (fundador e primeiro presidente da ACL), dr. Paulo Mangabeira Albernaz, dr. Theodoro de Souza Campos Júnior, prof. Armando dos Santos, sr. Heládio Brito, dr. Herculano Gouvêa Neto, prof. Stênio Pupo Nogueira, dr. Carlos Francisco de Paula, prof. Mário Giannini, dr. Valdemar César da Silveira e sr. Luso Ventura. O primeiro corpo de acadêmicos fundadores contou com os onze nomes aqui citados acrescidos de Benedito Sampaio, Monsenhor Emílio José Salim, Dr. Carlos Foot Guimarães, Dr. Antônio Leite Carvalhaes, Prof. José Roberto do Amaral Lapa, Dr. Francisco José Monteiro Sales, Dr. Edmundo Barreto, Dr. José Emanuel Teixeira de Camargo, Dr. Plínio do Amaral, Sr. José de Castro Mendes, Dr. Paulo de Castro Pupo Nogueira, Dr. Mílton Duartet Segurado, Prof. Francisco Galvão de Castro, tenente-coronel Waldomiro de Vasconcelos Ferreira e Sr. Celso Maria de Melo Pupo, Dr. Lycurgo de Castro Santos Filho, Sr. Rafael de Andrade Duarte, Dr. Camilo Geraldo de Souza Coelho, Sr. Sebastião Alvarenga, Dr. Francisco de Assis Iglesias, Dr. Nélson Noronha Gustavo Filho, Dr. Paulo da Silva Pinheiro, Prof. Adalberto Prado e Silva, Prof. Norberto de Sousa Pinto, Dr. Mario Erbolato, Prof. Guilherme Leanza e o deputado Ruy de Almeida Barbosa.
No mês de Maio de 1956, além da primeira sessão, houve mais outras duas. No dia 24, o presidente Sampaio expôs os objetivos e o programa que se propunha desenvolver, salientando o alto critério a ser adotado na escolha de outros nomes, para que a Academia tivesse condições de sobrevivência.
Em 1974, o ex-prefeito Lauro Péricles cedeu o terreno e o material de construção do prédio onde hoje está situada a Academia Campinense de Letras. O engenheiro Lix da Cunha, dono de uma empreiteira, realizou a obra de graça. A sede própria foi inaugurada em 16 de maio de 1976, na Rua Marechal Deodoro, 525, no Centro da cidade de Campinas. Em 1995 foi criada a Galeria de Artes Lélio Coluccini, localizada na entrada do prédio.