Júlio Afrânio Peixoto nasceu em Lençóis, BA, em 17 de Dezembro de 1876.
Formou-se na faculdade de Medicina da Bahia, 1897. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1903. Exerceu numerosos cargos públicos: deputado federal, professor de Higiene e Medicina Legal, de Pedagogia, Sociologia, Criminologia, etc.. Crítico, ensaísta, historiador literário, polígrafo.
Pertenceu à Academia Brasileira de Letras.
Conferencista, Doutor Honoris Causa das Universidades de Coimbra e Lisboa. Romancista, ensaísta, didata, dedicou-se a quase todos os ramos da literatura, sobressaindo como romancista. A sua bibliografia é vasta, a partir de Rosa Mística, volume de prosa de inspiração danunziana e simbolista, com o qual iniciou sua carreira literária em 1900. Publicou depois, entre outros, os volumes A Esfinge, 1911; Maria Bonita, romance, 1914; Bugrinha, romance, 1922; Fruta do Mato, romance, 1920; Higiene, obra didática; Medicina Legal, obra didática; Panorama da Literatura Brasileira, 1940; Obras Completas, 1942; Breviário da Bahia, ensaio, 1945, etc..
Faleceu no Rio de Janeiro em 12 de Janeiro de 1947.