Celso Maria de Mello Pupo

Nasceu em São Vicente (SP), em 05 de Agosto de 1899.

Cursou, em São Paulo, a Escola Americana do Mackenzie College e o Colégio Arquidiocesano. Fez cursos intensivos, principalmente de Museologia, sua especialidade.

Possuia o título de habitação profissional do Conselho Federal de Técnicos de Administração. Provedor da Santa Casa de Misericórdia de Campinas, foi presidente de honra do Primeiro Congresso de Médicos das Santas Casas, em São Paulo.

Um dos fundadores e primeiro presidente da Federação das Misericórdias do Estado de São Paulo.

Aposentou-se como diretor da Recebedoria de Rendas Estaduais, de Campinas. Membro de Comissões Oficiais da Prefeitura Municipal de Campinas; membro da Comissão Estadual da Fundação de Campinas, órgão da Câmara Municipal de Campinas, quando se tornou vitoriosa a sua tese de que a data da fundação da cidade deve ser considerada como tendo se verificado a 14 de Julho de 1774.

Membro titular da Academia Paulista de História, de São Paulo. Foi diretor do Museu Arquidiocesano de Campinas e diretor do Museu Histórico e Pedagógico Campos Sales, do Governo do Estado de São Paulo. Membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, do PEN Clube de São Paulo, da Academia Paulista de História, do Museu Imperial de Petrópolis e de outras entidades culturais, históricas e beneficentes.

Recebeu, da Câmara Municipal de Campinas, o título de “Cidadão Campineiro”. Detentor de várias medalhas e comendador da Ordem da Estrela de Solidariedade Italiana, do governo da Itália. Sua obra, publicada em jornais e revisas nacionais e internacionais, versou sobre assuntos econômicos, históricos, museológicos e genealógicos, destacando-se os volumes Pequenos Trabalhos de Ação Católica, Elogio de Paulo Álvares Lobo, vol. 7 de Publicações da Academia Campinense de Letras; a excelente obra, que é a história da cidade, intitulada Campinas, seu Berço e Juventude, vol. 20 de Publicações da Academia Campinense de Letras, trabalho galardoado pelo PEN Clube de São Paulo com Menção Honrosa do Prêmio José Ermírio de Morais, 1970; Campinas, Município no Império, publicado em 1983 pela Imprensa Oficial do Estado; O Sangue dos Botelhos (dos Açores) na Nobiliarquia Brasileira, 1970, etc..

Eleito presidente da Academia Campinense de Letras para o biênio 1979-1980, reeleito para o biênio seguinte (1981-1982). No entanto, antes de vencer o mandato presidencial, afastou-se do cargo, tendo assumido em Julho de 1982, o secretário geral Odilson Nogueira Matos.

A Revista Arquivo Municipal de São Paulopublicou, em 1979, em separata, um estudo de sua autoria sobre José Luís de Almeida Nogueira.

Faleceu em Campinas, aos 104 anos, em 17 de Julho de 2003.

Rolar para cima