Nasceu em Itu (SP), em 17 de Março de 1871.
Estudou no Colégio São Luís, em Itu, e ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo no alvorecer da República, num período de revoltas. Fez parte do Batalhão Acadêmico, guarnecendo em Santos e no Forte de São João, no Rio de Janeiro, as posições e a única peça de artilharia que fôra entregue aos acadêmicos. Sua vida, nesse período, dividiu-se entre os estudos, o jornal e os comícios políticos.
Formou-se em 1896 e veio para Campinas onde chegou a redator-chefe do jornal Cidade de Campinas, de sua família, os Lobo, tendo colaborado em outros diários de São Paulo e do Rio de Janeiro. Escreveu sobre assuntos econômicos, política nacional, internacional e de Campinas. Manteve acirradas polêmicas e fez crítica musical e literária.
Deixando a direção do Cidade Campinas, dedicou-se inteiramente à advocacia até 1920, quando passou a ocupar o cargo de diretor da Recebedoria de Rendas Estaduais, de Campinas. Era dotado de notáveis dons oratórios e deixou incontáveis crônicas esparsas, algumas assinadas com pseudônimo e outras não assinadas.
Faleceu em Campinas em 26 de Junho de 1932. O titular da cadeira, Celso Maria de Mello Pupo, proferiu, em sessão acadêmica de 26 de Julho de 1957, o Elogio de Paulo Álvares Lobo, que veio a constituir o volume 7 de publicações da Academia Campinense de Letras, 1958.
Era irmão de Antônio Álvares Lobo, patrono da Cadeira 40 da Academia Campinense de Letras.