B. Sampaio, como se assinava, nasceu em Igaratá, São Paulo, em 11 de Abril de 1883. Estudou em Jacareí no Colégio Nogueira da Gama. Após, mudou-se para São Paulo onde, no Seminário Episcopal concluiu o curso equivalente ao ginasial. Em 1903, foi para Santa Rita do Passa Quatro, onde lecionou Latim, Francês e Português. Em Bebedouro, fundou o Colégio Sampaio, para cursos primário e secundário. Lecionou no Ginásio Estadual de Ribeirão Preto, quando escreveu e publicou o seu primeiro livro de versos, Helicon, Casa Mascote, Campinas.
Lente de Língua Portuguesa no Colégio Culto à Ciência, veio para Campinas em 1925. E em Campinas escreveu a maioria de seus livros, como Taça Vazia, versos; Polêmica Alegre de Gramática; O Cosmorama da Cidade, obra premiada pela Academia Brasileira de Letras; Leituras Fáceis, Seleta para as quatro séries ginasiais, em colaboração com seu filho, Francisco Ribeiro Sampaio; Tangolomango, poesias; Canto a Três Vozes, versos seus e de seus filhos Mauro Sampaio e Quinita de Melo Serrano, etc..
Em Pirassununga, onde se aposentou em 1950 como professor de Língua Portuguesa, produziu um volume de crônicas e fantasias, publicado em 1958, intitulado De Minha Chácara. Mesmo depois de aposentado e residindo novamente em Campinas, foi lente da Universidade Católica de Campinas, em sua Faculdade de Filosofia.
Um dos mais conspícuos e respeitados fundadores da Academia Campinense de letras, faleceu em Campinas em 4 de Setembro de 1965.